Microagressões no ensino superior nas vias da Educação Matemática

Autores/as

  • Guilherme Henrique Gomes da Silva Universidade Federal de Alfenas, MG.
  • Arthur B. Powell Rutgers UniversityRutgers, the State University of New Jersey, Newark-NJ

Palabras clave:

Microagressão, Microinsultos, Microataques, Microinvalidações, Racismo, Sexismo, Educação Matemática, Microaggression, Microinsult, Microassault, Microinvalidation, Racism, Sexism, Mathematics Education

Resumen

Resumo

Microagressões são formas sutis de insultos verbais, não verbais e visuais, direcionadas a indivíduos com base em raça, gênero, etnia, classe social, dialeto ou religião, frequentemente feitas automaticamente ou inconscientemente pelos agressores, mas que são capazes de causar um profundo impacto sobre a vida dos agredidos. As microagressões também expressam uma forma evoluída do racismo, visto que formas mais agressivas e sistêmicas de racismo não são mais socialmente aceitáveis como no passado. No contexto da educação em nível superior, muitos pesquisadores têm apontado que a constante exposição às microagressões experienciadas pelos estudantes pode se tornar um fator negativo tanto para sua permanência quanto para seu desempenho acadêmico, uma vez que interferem negativamente em sua integração social e acadêmica com o clima do campus. Neste sentido, o propósito deste trabalho é refletir sobre o conceito de microagressões e suas possíveis implicações nas universidades. Isso será feito através de uma revisão de diversos estudos e pesquisas, bem como por meio de discussões baseadas em dados produzidos em uma pesquisa conduzida pelo primeiro autor. Estes dados estão relacionados às experiências com microagressões relatadas por estudantes de cursos superiores da área das ciências exatas beneficiados por ações afirmativas. Consideramos que as implicações práticas deste trabalho podem contribuir para um melhor entendimento sobre as experiências que influenciam na permanência e no progresso acadêmico destes estudantes, as quais frequentemente ultrapassam questões tradicionais relacionadas ao ensino e à aprendizagem. 

Abstract

Microaggressions are subtle insults, verbal and not-verbal, addressed to individuals based on race, gender, ethnic, social class, dialect, or religion often made unthinkingly or unconsciously by aggressors but can cause a huge impact on the life of the assaulted. Microaggressions also express an evolved form of racism, since more aggressive forms and systemic racism are not as socially acceptable as in the past. In higher education, several researchers have emphasized that the constant exposure to microaggressions that students experience could be a negative factor in their academic development as well as their permanence, since they interfere with social and academic integration and with campus climate. Our aim is to reflect on the concept of microaggression and its possible implications in universities. This will be done through a review of literature as well as discussions based on data produced in a research conducted by first author related to experiences with microaggressions described by STEM affirmative action students. We believe that the practical implications of this work can contribute to a better understanding about experiences that influence in the permanence and academic progress of these students that often exceed traditional questions related to learning and teaching. 

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Guilherme Henrique Gomes da Silva, Universidade Federal de Alfenas, MG.

Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática da Universidade Estadual Paulista (UNESP), campus Rio Claro - SP. Pesquisa com suporte da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), processo 2015/04698-8Docente da Universidade Federal de Alfenas, MG.

Arthur B. Powell, Rutgers UniversityRutgers, the State University of New Jersey, Newark-NJ

Doutor em Educação Matemática pela Rutgers, the State University of New Jersey, New Brunswick.  Professor Associado de Educação Matemática, Department of Urban Education at the Newark campus of Rutgers University, New Jersey. Diretor Associado e Pesquisador do Robert B. Davis Institute for Learning of the Graduate School of Education, Rutgers University, USA

Citas

Assencio, C. (2015). 'Ranking' expõe intimidade sexual de alunas da USP e causa revolta. G1. Retirado de http://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/noticia/2015/06/rankingexpoe-intimidade-sexual-de-alunas-da-usp-e-causa-revolta.html

Blume, A. W., Lovato, L. V., Thyken, B. N., & Denny, N. (2012). The Relationship of Microaggressions With Alcohol Use and Anxiety Among Ethnic Minority College Students in a Historically White Institution. Cultural Diversity & Ethnic Minority Psychology, 18(1), 45-54.

Brasil (2012). Lei 12.711 de 29 de agosto de 2012. Dispõe sobre o ingresso nas universidades federais e nas instituições federais de ensino técnico de nível médio e dá outras providências.

Brostolin, M. R., & Cruz, S. d. F. (2010). Educação e sustentabilidade: o porvir dos povos indígenas no ensino superior em Mato Grosso do Sul. Revista Interações, 11(1), 9.

Camacho, M. M., & Lord, S. M. (2011). "Microaggressions" in Engineering Education: Climate for Asian, Latina and White Women. 2011 Frontiers in Education Conference (Fie).

Carneiro, S. (2011). Racismo, sexismo e desigualdade no Brasil: consciência em debate. São Paulo: Selo Negro.

Carvalho, D. D. A. d. (2010). A política de cotas da Universidade Federal do Tocantins: concepção e implicações para a permanência dos estudantes indígenas. (Dissertação de mestrado), Universidade Federal de Goiás, Goiânia. Retirado de http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tde/2084.

Carvalho, J. J. (2003). Ações afirmativas para negros na pós-graduação, nas bolsas de pesquisa e nos concursos para professores universitários como resposta ao racismo acadêmico. In P. B. G. Silva & V. R. Silvério (Eds.), Educação e ações afirmativas (pp. 161-190). Brasília: INEP, Ministério da Educação.

Cicalo, A. (2012). Nerds and Barbarians: Race and Class Encounters through Affirmative Action in a Brazilian University. Journal of Latin American Studies, 44(02), 235260.

Clark, D. A., Spanierman, L. B., Reed, T. D., Soble, J. R., & Cabana, S. (2011). Documenting Weblog expressions of racial microaggressions that target American Indians. Journal of Diversity in Higher Education, 4(1), 39-50.

Constantine, M. G., Smith, L., Redington, R. M., & Owens, D. (2008). Racial microaggressions against black counseling and counseling psychology faculty: A central challenge in the multicultural counseling movement. Journal of Counseling and Development, 86(3), 348-355.

Constantine, M. G., & Sue, D. W. (2007). Perceptions of racial microaggressions among Black supervisees in cross-racial dyads. Journal of Counseling Psychology, 54(2), 142-153.

Crotty, M. (1998). The foundations of social research: meaning and perspective in the research process. Thousand Oaks, California: Sage Publications, Inc.

Daflon, V. T., Feres Junior, J., & Campos, L. A. (2013). Ações afirmativas raciais no ensino superior público brasileiro: um panorama analítico. Cadernos de Pesquisa [online], 43(148), 302-327.

Dovidio, J. F., Gaertner, S. E., Kawakami, K., & Hodson, G. (2002). Why can't we just get along? Interpersonal biases and interracial distrust. Cultural Diversity and Ethnic Minority Psychology, 8(2), 88-102.

Foltz, L. G., Gannon, S., & Kirschmann, S. L. (2014). Factors that contribute to the persistence of minority students in STEM Fields. Planning for Higher Education, 42(4), 1-13.

Gaertner, S. L., & Dovidio, J. F. (2005). Understanding and addressing contemporary racism: from aversive racism to the common ingroup identity model. Journal of Social Issues, 61(3), 615-639.

Góis, J. B. H. (2008). Quando raça conta: um estudo de diferenças entre mulheres brancas e negras no acesso e permanência no ensino superior. Estudos Feministas, 16(3).

Gomez, M. L., Khurshid, A., Freitag, M. B., & Lachuk, A. J. (2011). Microaggressions in graduate students' lives: How they are encountered and their consequences. Teaching and Teacher Education, 27(8), 1189-1199.

Grier-Reed, T. L. (2010). The African American Student Network: Creating Sanctuaries and Counterspaces for Coping With Racial Microaggressions in Higher Education Settings. The Journal of Humanistic Counseling, Education and Development, 49(2), 181-188.

Guarnieri, F. V., & Melo-Silva, L. L. (2010). Perspectivas de estudantes em situação de vestibular sobre as cotas universitárias. Psicologia & Sociedade, 22(3), 486-498.

Harrington, J. J. (2015). A Place of their own: Black Feminist Leadership and Economic and Educational Justice in São Paulo and Rio de Janeiro, Brazil. Latin American and Caribbean Ethnic Studies, 10(3), 271-287.

Harwood, S. A., Huntt, M. B., Mendenhall, R., & Lewis, J. A. (2012). Racial microaggressions in the residence halls: Experiences of students of color at a predominantly White university. Journal of Diversity in Higher Education, 5(3), 159.

Hasenbalg, C., & Silva, N. d. V. (1990). Raça e oportunidades educacionais no Brasil. Cadernos de Pesquisa, (73), 5-12.

Hill, J. S., Suah, K., & Williams, C. D. (2010). The Context of Racial Microaggressions Against Indigenous Peoples: same old racism or something new? In D. W. Sue (Ed.), Microaggressions and marginality: Manifestation, Dynamics, and Impact (pp. 105-122). New York, NY: Wiley.

Holanda, M. A. G. (2014). Trajetórias de vida de jovens negras da Universidade de Brasília no contexto das ações afirmativas. Poiésis - Revista do Programa de PósGraduação em Educação UNISUL, 8(13), 23.

Hrabowski, f. A., & Maton, k. i. (2009). Beating the odds: successful strategies to increase African-American male participation in science. In H. T. Frierson, W. Pearson Jr., & J. H. Wyche (Eds.), Black American Males in Higher Education: Diminishing Proportions (Vol. 6, pp. 207-228). United Kingdom: Emerald Group Publish Limited.

Hunter, R. L. (2011). An examination of workplace racial microaggressions and their effect on employee performance. (M.A. Dissertation), Gonzaga University, Ann Arbor. (1503508)

Jesus, J. G. d. (2013). O desafio da convivência: assessoria de diversidade e apoio aos cotistas (2004-2008). Psicologia: Ciência e Profissão, 33(1), 222-233.

Johnston, M. P., & Nadal, K. L. (2010). Multiracial microaggressions: Exposing monoracism in everyday life and clinical practice. In D. W. Sue (Ed.), Microaggressions and Marginality: Manifestation, Dynamics and Impact (pp. 123144). New York, NY: Wiley.

Lima, M. E. O., Neves, P. S. d. C., & Silva, P. B. e. (2014). A implantação de cotas na universidade: paternalismo e ameaça à posição dos grupos dominantes. Revista Brasileira de Educação, 19(56), 141-163.

McCabe, J. (2009). Racial and Gender Microaggressions on a Predominantly-White Campus: Experiences of Black, Latina/o and White Undergraduates. Race, Gender & Class, 16(1/2), 133-151.

McConahay, J. B. (1986). Modern racism, ambivalence, and the Modern Racism Scale. In J. F. D. S. L. Gaertner (Ed.), Prejudice, discrimination, and racism (pp. 91-125). San Diego, CA: Academic Press.

Mercer, S. H., Zeigler-Hill, V., Wallace, M., & Hayes, D. M. (2011). Development and Initial Validation of the Inventory of Microaggressions Against Black Individuals. Journal of Counseling Psychology, 58(4), 457-469.

Minikel-Lacocque, J. (2013). Racism, College, and the Power of Words: Racial Microaggressions Reconsidered. American Educational Research Journal, 50(3), 432-465.

Moehlecke, S. (2004). Fronteiras da igualdade no ensino superior: excelência & justiça racial. (Tese de Doutorado), Universidade de São Paulo, São Paulo. Retirado de http://www.teses.usp.br.

Mont’Alvão, A. (2011). Estratificação educacional no Brasil do século XXI. Dados - Revista de Ciências Sociais, 54(2), 389-430.

Moya, T. S., & Silvério, V. R. (2010). Ação afirmativa e raça no Brasil contemporâneo: um debate sobre a redefinição simbólica da nação. Sociedade e cultura, 12(2), 235-250.

Munanga, K. (2007). Políticas de ação afirmativa em benefício da população negra no Brasil: um ponto de vista em defesa de cotas. Sociedade e cultura, 4(2).

Nadal, K. L. (2008). Ethnic group membership, phenotype, and perceptions of racial discrimination for Filipino and Chinese Americans: Implications for mental health. (Unpublished doctoral dissertation), Columbia University, New York.

Nogueira, S. G. (2013). Ideology of white racial supremacy: colonization and decolonization processes. Psicologia & Sociedade, 25(especial), 23-32.

Pérez Huber, L., & Solórzano, D. G. (2015). Racial microaggressions as a tool for critical race research. Race Ethnicity and Education, 18(3), 297-320.

Perry, B. (2002). American Indian victims of campus ethnoviolence. Journal of American Indian Education, 41(1), 20.

Pierce, C. (1995). Stress analogs of racism and sexism: Terrorism, torture, and disaster. In C. V. Willie, P. P. Rieker, B. M. Kramer, & B. S. Brown (Eds.), Mental health, racism, and sexism (pp. 277-293). Pittsburgh and London: University of Pittsburgh Press.

Rivera, D. P., Forquer, E. E., & Rangel, R. (2010). Microaggressions and the life experience of Latina/o Americans. In D. W. Sue (Ed.), Microaggressions and Marginality: Manifestation, Dynamics, and Impact (pp. 59-84). New York, NY: Wiley.

Roberts, J. R. (2013). Racial Microaggressions, Stress, and Depression in African Americans: test of a model. (Unpublished doctoral dissertation), Southern Illinois University, Carbondale, IL.

Robinson-Wood, T., Balogun-Mwangi, O., Fernandes, C., Popat-Jain, A., Boadi, N., Matsumoto, A., & Zhang, X. (2015). Worse than Blatant Racism: a phenomenological investigation of microaggressions among black women. Journal of Ethnographic & Qualitative Research, 9(3), 221-236.

Rollock, N. (2012). Unspoken rules of engagement: navigating racial microaggressions in the academic terrain. International Journal of Qualitative Studies in Education, 25(5), 517-532.

Rosemberg, F., & Andrade, L. F. (2008). Ação afirmativa no ensino superior brasileiro: a tensão entre raça/etnia e gênero. Cadernos Pagu, 419-437.

Sacchet, T. (2012). Representação política, representação de grupos e política de cotas: perspectivas e contendas feministas. Estudos Feministas, 20, 399-431.

Santos, D. B. R. (2009). Para além das cotas: a permanência de estudantes negros no ensino superior como política de ação afirmativa. (Tese de Doutorado), Universidade Federal da Bahia, Salvador, Brasil. Retirado de http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/11778. Saul, S. (2016, Sept. 6). Campuses Cautiously Train Freshmen Against Subtle Insults. The New York Times.

Schwartzman, S. (2008). A questão da inclusão social na universidade brasileira. In M. d. C. L. Peixoto & A. V. Aranha (Eds.), Universidade pública e inclusão social: experiência e imaginação (pp. 23-43). Belo Horizonte: Editora UFMG.

Sears, D. O. (1988). Symbolic Racism. In P. A. Katz & D. A. Taylor (Eds.), Eliminating Racism: Profiles in Controversy (pp. 53-84). New York: Springer US.

Silva, G. H. G. (2016). Equidade no acesso e permanência no ensino superior: o papel da educação matemática frente às políticas de ações afirmativas para grupos subrepresentados. (Tese de doutorado não-publicada), Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, Brasil.

Silva, P. B., & Silva, P. d. (2012). Representações sociais de estudantes universitários sobre cotas na universidade. Fractal: Revista de Psicologia, 24(1), 525-542.

Skovsmose, O. (2008). Educação Matemática Crítica rumo ao futuro. In O. Skovsmose (Ed.), Desafios da Reflexão em Educação Matemática Crítica (pp. 101-126). Campinas: Papirus.

Smith, W. A., Hung, M., & Franklin, J. D. (2011). Racial Battle Fatigue and the MisEducation of Black Men: Racial Microaggressions, Societal Problems, and Environmental Stress. The Journal of Negro Education, 80(1), 63-82.

Solórzano, D. G. (1998). Critical race theory, race and gender microaggressions, and the experience of Chicana and Chicano scholars. International Journal of Qualitative Studies in Education (QSE), 11(1), 121.

Solórzano, D. G., Ceja, M., & Yosso, T. J. (2000). Critical race theory, racial microaggressions, and campus racial climate: The experiences of African American college students. Journal of Negro Education, 69(1-2), 60-73.

Solórzano, D. G., & Yosso, T. J. (2002). Critical Race Methodology: Counter-Storytelling as an Analytical Framework for Education Research. Qualitative Inquiry, 8(1), 2344.

Sousa, L. P., & Portes, E. A. (2011). As propostas de políticas/ações afirmativas das universidades públicas e as políticas/ações de permanência nos ordenamentos legais. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, 92(232), 516-541.

Sue, D. W. (2010). Microaggressions in everyday life: race, gender, and sexual orientation. Hoboken, N.J.: Wiley.

Sue, D. W., Bucceri, J., Lin, A. I., Nadal, K. L., & Torino, G. C. (2009). Racial Microaggressions and the Asian American Experience. Asian American Journal of Psychology, (1), 88-101.

Sue, D. W., Capodilupo, C. A., & Holder, A. M. B. (2008). Racial microaggressions in the life experience of Black Americans. Professional Psychology-Research and Practice, 39(3), 329-336.

Sue, D. W., Capodilupo, C. M., Nadal, K. L., & Torino, G. C. (2008). Racial microaggressions and the power to define reality. American Psychologist, 63(4), 277-279.

Sue, D. W., Capodilupo, C. M., Torino, G. C., Bucceri, J. M., Holder, A. M., Nadal, K. L., & Esquilin, M. (2007). Racial microaggressions in everyday life: implications for clinical practice. Am Psychol, 62(4), 271-286.

Sue, D. W., Rivera, D. P., Watkins, N. L., Kim, R. H., Kim, S., & Williams, C. D. (2011). Racial dialogues: challenges faculty of color face in the classroom. Cultur Divers Ethnic Minor Psychol, 17(3), 331-340.

Swail, W. S., Redd, K. E., & Perna, L. W. (2005). Retaining minority students in higher education: a framework for success. Retrieved from ASHE-ERIC Higher Education Report, San Francisco, California.

Taylor, J. S. (2001). Through a Critical Lens: Native American Alienation from Higher Education. Paper presented at the ANNUAL MEETING OF THE AMERICAN EDUCATION RESEARCH ASSOCIATION, Seattle, WA.

Tierney, W. G. (1999). Models of minority college-going and retention: cultural integrity versus cultural suicide. The Journal of Negro Education, 68(1), 80-91.

Tinto, V. (1975). Dropout from higher education: a theoretical synthesis of recent research. Review of Educational Research, 45(1), 89-125.

Tinto, V., & Pusser, B. (2006, jun.). Moving from theory to action: building a model of institutional action for student success. Paper presented at the Commissioned paper presented at the 2006 Symposium of the National Postsecondary Education Cooperative (NPEC).

Torres, L., Driscoll, M. W., & Burrow, A. L. (2010). Racial Microaggressions and Psychological Functioning among Highly Achieving African-Americans: A MixedMethods Approach. Journal of Social and Clinical Psychology, 29(10), 1074-1099.

Torres, L., & Taknint, J. T. (2015). Ethnic Microaggressions, Traumatic Stress Symptoms, and Latino Depression: A Moderated Mediational Model. Journal of Counseling Psychology, 62(3), 393-401.

Valverde, D. O., & Stocco, L. (2011). Notas para a interpretação das desigualdades raciais na educação. In A. Bonetti & M. A. Abreu (Eds.), Faces da desigualdade de gênero e raça no Brasil (pp. 149-160). Brasília: Ipea.

Watkins, N. L., LaBarrie, T. L., & Appio, L. M. (2010). Black undergraduates’ experience with perceived racial microaggressions in predominantly White colleges and universities. In D. W. Sue (Ed.), Microaggressions and marginality: Manifestation, Dynamics, and Impact (pp. 25-58). New York, NY: Wiley.

Weller, W., & Silveira, M. (2008). Ações afirmativas no sistema educacional: trajetórias de jovens negras da universidade de Brasília. Estudos Feministas, 16(3), 931-947.

Wong, G., Derthick, A. O., David, E. J., Saw, A., & Okazaki, S. (2014). The What, the Why, and the How: A Review of Racial Microaggressions Research in Psychology. Race and Social Problems, 6(2), 181-200.

Yosso, T. J., Smith, W. A., Ceja, M., & Solorzano, D. G. (2009). Critical Race Theory, Racial Microaggressions, and Campus Racial Climate for Latina/o Undergraduates. Harvard Educational Review, 79(4), 659-690.

Publicado

2017-03-23

Cómo citar

Gomes da Silva, G. H., & B. Powell, A. (2017). Microagressões no ensino superior nas vias da Educação Matemática. Revista Latinoamericana De Etnomatemática Perspectivas Socioculturales De La Educación Matemática, 9(3), 44-76. Recuperado a partir de https://revista.etnomatematica.org/index.php/RevLatEm/article/view/311

Número

Sección

Artículos de reflexión