Incluir é Melhor que Integrar: uma concepção da Educação Etnomatemática e da Educação Inclusiva
Keywords:
Inclusão, Diferença, Diversidade, Etnomatemática, Educação, Inclusion, Difference, Diversity, Ethnomathematics, EducationAbstract
Resumo
A nossa intenção neste artigo é articular algumas das características da Educação Etnomatemática e da Educação Inclusiva. Para isso, apresentamos um mito conhecido como O Leito de Procusto, bem como perpetramos uma possível aproximação metafórica deste para com as práticas adotadas pelo atual sistema escolar de ensino básico. Em termos metodológicos, aportamos as nossas considerações em um estudo teórico/bibliográfico, do qual evidenciamos os conceitos de integração e de inclusão. Tais conceitos, ao serem analisados, mostram-se inconciliáveis devido a proeminência da inclusão quanto a sua capacidade em propor mudanças substanciais na sociedade/escola, para que assim todas as pessoas com condições biológicas-físicas-sensoriais distintas possam ter, bem como as demais pessoas, as suas diferenças respeitadas e valorizadas por todos nesses ambientes. Daí, usando preceitos da Educação Etnomatemática, sugerimos olhar para a Educação/Educação Matemática/Educação Inclusiva a partir de uma ética que tenha como princípios fundamentais o respeito, a solidariedade, a cooperação, o diálogo simétrico etc., o que notadamente remete à repensar a formação do professor.
AbstractOur intention in this paper is to articulate some of the characteristics of Ethnomathematics Education and of Inclusive Education. For this, we present a myth known as The Bed of Procrustes, as well as perpetrate a possible approach to this metaphor with the practices adopted by the current school system of basic education. In methodological terms, we anchored our considerations in a theoretical/bibliographical study, where we highlight the concepts of integration and inclusion, which when reviewed, appear irreconcilable due the prominence of the inclusion how much its capacity to propose substantial changes in the society/school, so that all people with different biological-physical-sensorial conditions may have, well as the others people, their differences respected and valued by all in these environments. Thence, using precepts of Ethnomathematics Education, we suggest look at the Education/Mathematics Education/Inclusive Education starting at an ethic which have as fundamental principles the respect, the solidarity, the cooperation, the symmetrical dialogue etc., what notably remits to rethink the teachers formation.
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