GRAFISMOS INY-KARAJÁ E AS LEITURAS ETNOMATEMÁTICAS SOBRE AS PINTURAS CORPORAIS
Railton M. Txebuaré Karajá
DOI:
https://doi.org/10.22267/relatem.24171.104%20Palabras clave:
Karajá Ixybió-a; Grafismos; Etnomatemática; Aprendizagens matemáticasResumen
Este trabalho é resultado de uma pesquisa de mestrado em andamento no Programa de Pós-Graduação em Ciências e Matemática (PPGecim) da Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT), com os indígenas Karajá Ixybió-a, a fim de questionar: o que é matemática mobilizados na prática da pintura corporal Ixybió-a ? O objetivo é compreender a grafia potencializada nas pinturas corporais do povo indígena Karajá Ixybió-a , expressa durante a realização da festa Utura Ixé (festa do peixe), sob a ótica da Etnomatemática. Para isso, adotamos uma abordagem qualitativa de pesquisa etnográfica, para que possamos proporcionar uma melhor interação e vivência junto aos indígenas Karajá Ixybió-a ., sem sentido de colecionar narrativas de vida que mostrem seus saberes e habilidades. Ressaltamos que os participantes estão situados na terra indígena Xambioá, município de Santa Fé do Araguaia, estado do Tocantins. Como resultado, constatei que os grafismos das pinturas corporais Karajá Ixybió- a podem ser estudados sob a ótica das narrativas dos indígenas e da Etnomatemática, possibilitando diálogos entre o cotidiano indígena e a matemática escolar indígena, sem o sentido de provocar novas aprendizagens da Matemática em particular, à Geometria Euclidiana Plana.
Descargas
Citas
Almeida, M. da C. de. (2017). Complexidade, saberes científicos, saberes da tradição (2ª ed.). São Paulo: Editora Livraria da Física.
Almeida, M. de. C. (2013). O nascimento da Matemática: a neurofisiologia e a pré-história da Matemática. 1. ed. São Paulo: Editora Livraria da Física. (Coleção história da matemática para professores).
Angrosino, M. (2009). Etnografia e observação participante. Porto Alegre: Bookman Editora. (Coleção Pesquisa Qualitativa).
Bacury, G. R., & Melo, E. A. P. de. (2018). Ensino e aprendizagem das matemáticas com indígenas do Alto Rio Negro/AM da Universidade Federal do Amazonas. Educação Matemática em Revista, 23(60), 157–168.
http://www.sbem.com.br/revista/index.php/emr/article/view/1347
D’Ambrosio, U. (2020). Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade. 6. ed. Belo Horizonte: Autêntica. (Coleção Tendências em Educação Matemática).
Jesus, P. F. (2021). A importância cultural do Karalahu para o povo Xambioá. Trabalho de Conclusão de Curso em Licenciatura em Educação Intercultural. 65f. UFG, 2021.
Karajá, R. M. T., Karajá, W. W. D. A., & Melo, E. A. P. de. (2022). Do jenipapo: A vida do indígena Ixybió-a Mahadu. En S. M. N. de Mattos, J. R. L. de Mattos, & R. A. Silva (Eds.), Cenários indígenas: narrativas, práticas históricas (pp. 185–204). Curitiba: CRVKarajá, R. M.T. 2021.
Etnografia das Pinturas Corporais Ixybió-a-Mahadu. 49 f. Trabalho de Conclusão de Curso em Licenciatura em Matemática. Universidade Federal do Tocantins. Araguaína.
Pereira de Melo, E. A., Bacury, G. R., Ferreira da Silva, P., & Moura da Silva, D. A. (2020). O Lugar das Matemáticas na Formação de Professores Indígenas da Região do Alto Solimões/AM. Education Policy Analysis Archives, 28(81), 1–27. https://doi.org/10.14507/EPAA.28.4773
Melo, E. A. P. de., Bacury, G. R., & Brazão, A. F. M. (2021). O Urutu como matéria-prima para a produção do conhecimento matemático. En S. M. N. de Mattos, J. R. L. de Mattos & R. A. Silva (Eds.), Interfaces educativas e cotidianas: povos indígenas (pp. 151–170). EDIFAP.
Oliveira, G. P. de & Gonçalves, M. D. (2018). Construções em Geometria Euclidiana Plana: as perspectivas abertas por estratégias didáticas com tecnologias. Bolema: Boletim de Educação Matemática, [S.L.], v. 32, n. 60, p. 92-116, abr. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/1980-4415v32n60a05
Ricœur, P. (2007). A memória, a história, o esquecimento. Trad: Alain Francois et al. Campinas: Editora da Unicamp.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Derechos de autor
Una vez que el artículo es aceptado por la Revista Latinoamericana de Etnomatemática, los/as autores ceden los derechos para publicar y distribuir el texto electrónicamente, así como para archivarlo y hacerlo accesible en línea.
Los autores podrán distribuir su propio material sin solicitar permiso a la Revista Latinoamericana de Etnomatemática, siempre que se mencione que la versión original se encuentra en http://www.revista.etnomatematica.org
Copyright © 2008, Revista Latinoamericana de Etnomatemática
Todos los contenidos de la Revista Latinoamericana de Etnomatemática se publican bajo la Licencia Creative Commons Atribución 4.0 Internacional y pueden ser usados gratuitamente dando los créditos a los autores y a la Revista, como lo establece esta licencia.