As atividades culturais e a sala de aula no grupo étnico Herero/Helelo do sul de Angola (subgrupo Mucubal e Muhimba)
Palavras-chave:
Etnomatemática, Cultura, Arte e Matemática, Ethnomathematics, culture, Art and MathematicsResumo
Resumo
O povo Herero/Helelo do Sul de Angola, ainda hoje, mantém suas tradições vivas no seu dia a dia. Por meio de entrevistas com os mais velhos e visitas ao grupo, bem como estudo das teorias do programa de Etnomatemática de Ubiratan D’Ambrosio é que o estudo se pauta. Foi possível por meio da observação dos subgrupos Mucubais e Himbas aliado à vontade de se manter as raízes do povo, pensar novos modos e maneiras do professor trabalhar saberes da escola de forma contextualizada e próxima a realidade dos grupos. Em especial, a enfâse foi dada pensando nas relações que envolvem a Arte, a Cultura e a Matemática que o professor pode criar e tecer a fim de aproximar a realidade escolar da realidade vivenciada pelos mais jovens. Nesse sentido, a pesquisa se justifica pela necessidade da apreensão de saberes da atualidade e do entorno do grupo, a fim de garantir a sua sobrevivência nos dias atuais sem perder a cultura.
Abstract
The Herero/Helelo people of southern Angola, still keep their daily traditions alive . This study is guided through interviews with the elderly, visits to the group and also by the study of theories of Ubiratan D'Ambrosio’s Ethnomatematics program. It was possible through the observation of Mucubais and Himba subgroups allied to urge the preservation of the people’s roots and thinking of new ways and techniques for teachers to approach school knowledge within a contextualized framework closer to the reality of both groups. In particular, an emphasis was given to thinking about the relations between Art, Culture and Mathematics that the teacher can create and weave together in order to approach the reality experienced by young people and in the school. In this sense the research is justified by the need to learn about the current knowledge surrounding the group, in order to ensure their survival today without losing the culture.
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