Uma experiência do percurso territorial de uma etnoeducadora Inga. Localização no desenvolvimento do pensamento
DOI:
https://doi.org/10.22267/relatem.19124.31Palavras-chave:
atividades matemáticas universais, localização, espacialidade, etnometodologia, viagem memória territorial e históricaResumo
Um desafio para a sociedade é conviver com a diversidade cultural, para consolidar processos educativos que
sensibilizar para o valor da singularidade, pluralidade e complementaridade. No entanto, o ensino de
a matemática ignora o pensamento matemático desenvolvido nas comunidades indígenas como um objeto de
reflexão, para que a caracterização, sistematização e divulgação de como a matemática é ou tem
tratadas em contextos educacionais de comunidades indígenas, é uma questão a ser considerada. Está
a pesquisa torna visíveis os elementos culturais e sociais vinculados às atividades pedagógicas geridas por um
a etnoeducadora Inga de Santiago (Valle de Sibundoy, Colômbia) para o desenvolvimento do pensamento matemático.
Em particular, o papel da localização nos processos espaciais é considerado. O estudo foi realizado no
Instituto Etnoeducativa Rural Bilingüe Iachai Wasi Carlos Tamabioy de Santiago. O método foi selecionado
pesquisa qualitativa, a fim de obter uma compreensão rica da visão matemática e seu uso para o Inga.
Especificamente, o estudo de caso foi considerado. Cinco categorias de análise foram consideradas para caracterizar
os tipos de localização privilegiados na pesquisa: Memória Histórica, Rito Cultural, Cooperativismo,
Motivação e percepção espacial. Foram identificadas três formas de referenciar o espaço que destacam o
complexidade da localização nas condições socioculturais e sua inserção nos ambientes de ensino: literal,
esquemático, auto-identificação. Os resultados contribuem para o fortalecimento dos processos pedagógicos
etnomatemática e contribuir para a explicação de seu próprio pensamento matemático.
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