Entre as linhas e os enunciados: o flâneur na Educação Matemática Crítica na Colômbia

Resumo

Estudos questionam como a Educação Matemática ─ área─ possivelmente de pesquisa, que normaliza, mas também acolhe e protege, pode assumir também a produção de uma educação matemática, entendida como um movimento menor, que remete a um ato de rebelião e resistência. Nesse sentido, pode-se refletir e visibilizar: Que movimentos possíveis estão sendo criados no EMC na Colômbia, em termos de seus processos de implementação que ajudam a manter uma área de pesquisa? e quais movimentos menores podem se estar criando? Por essa razão, este artigo visa criar possíveis diálogos entre um Dossiê “(Con/Per/Sub/Di)-versiones Colombianas de la educación matemática crítica: haciendo un pensar” publicado por la revista Latinoamericana de Etnomatemática (2020), e um observador que em meio à modernidade sente o prazer fugaz da circunstância, acompanhado por vários autores que fazem da diferença uma possibilidade de invenção (Gilles Deleuze e Félix Guattari e Benedictus Spinoza e ..). Esse diálogo se dará por meio de um mapeamento de linhas ─elementos constitutivos de coisas e acontecimentos─, de modo a produzir um lugar de enunciação entre o dossiê e as linhas que os compõem como: “sujeito e subjetividade” e “práticas curriculares”. Dessa forma, e a partir dessas discussões, busca-se refletir sobre a possibilidade ética e política levantada neste Dossiê, quando se criam práticas investigativas que afirmam a vida.