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Políticas curriculares para adiar o fim do mundo e poéticas sobre a existência na educação escolar indígena

Autores

  • Ubiratã Jorge de Souza Gomes Escola Indígena Tangará
  • Júlio Valle

DOI:

https://doi.org/10.22267/relatem.20131.54

Palavras-chave:

Educação Matemática, Educação escolar indígena, Currículo, Práticas emancipatórias.

Resumo

O propósito deste texto consiste em resgatar e discutir experiências realizadas no campo das políticas curriculares da/na educação escolar indígena, inspiradas diretamente pela Etnomatemática ou com ela capazes de estabelecer substantivas conexões, em especial diante do contexto de rápida expansão do contágio do vírus Covid-19. Para isso, consideram-se as pesquisas-práticas-políticas recentemente mobilizadas por membros-pesquisadores do Grupo de Estudos e Pesquisa em Etnomatemática (GEPEm) da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, que têm se dedicado ao currículo e às suas políticas em seus estudos e investigações. Valemo-nos dos graves aprendizados decorrentes da experiência ameaçadora da Pandemia em que nos encontramos para compreender o território das políticas curriculares como local privilegiado para os debates que ensejam diferentes, contraditórios e complexos, pontos de vistas, interesses e relações de poder desiguais. Nesse contexto, tratamos de possíveis e potenciais contribuições das pesquisas sobre os currículos, inspiradas pela Etnomatemática, para tensionar e desestabilizar as compreensões de currículo (e) de matemática, ao passo em que também apresentamos e discutimos político-práticas capazes de nos oferecer subsídios consistentes, necessários à resistência e à reinvenção curricular que propomos.

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Publicado

2020-10-27

Versões

Como Citar

de Souza Gomes, U. J., & Valle, J. (2020). Políticas curriculares para adiar o fim do mundo e poéticas sobre a existência na educação escolar indígena. Revista Latinoamericana De Etnomatemática, 13(1), 189-214. https://doi.org/10.22267/relatem.20131.54