Movimentos de (re) existência nas práticas pedagógicas de professores indígenas

Autores

  • Maria Aparecida Mendes de Oliveira Universidade Federal da Grande Dourados
  • Enoque Batista Escola Municipal Indígena Nhande Reko Arandu

DOI:

https://doi.org/10.22267/relatem.20131.41

Palavras-chave:

educação escolar indígena; professores de matemática; movimentos decoloniais

Resumo

Este texto é resultado de um trabalho de pesquisa, mas também de vivencia e diálogo presente na relação entre uma professora não indígena e um professor indígena, de matemática, construído ao longo do trabalho e reflexão sobre a educação escolar indígena. Este diálogo ultrapassa as marcas de tempos e espaços, pois se constituem na relação estabelecida ao longo dos anos na universidade, na escola e na aldeia. Tem como objetivo apresentar os sentidos produzidos pelos autores, sobre a forma como percebemos os agenciamentos produzidos nas escolas, pela comunidade e pelas instituições externas, nas práticas de professores indígenas. Diferentes situações apontam que, ao lidarem com as condições colocadas pela educação escolar para os indígenas, e no momento reforçada pela educação em tempos de pandemia, os professores indígenas produzem movimentos de (re) existência, nas fissuras e frestas da ordem/moderno colonial.

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Biografia do Autor

Maria Aparecida Mendes de Oliveira, Universidade Federal da Grande Dourados

Professora de matemática no curso de Licenciatura Intercultural Indígena, da Faculdade Intercultural Indígena, da Universidade Federal da Grande Dourados. Mestre em educação matemática pela UFMS. Doutoranda no programa de pós graduação em Educação da Faculdade de Educação - USP

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Publicado

2020-10-27 — Atualizado em 2020-10-27

Como Citar

Mendes de Oliveira, M. A., & Batista, E. (2020). Movimentos de (re) existência nas práticas pedagógicas de professores indígenas. Revista Latinoamericana De Etnomatemática, 13(1), 150-173. https://doi.org/10.22267/relatem.20131.41